quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Voluntário cristão de 90 anos é preso pela segunda vez por alimentar moradores de rua



O cristão Arnold Abott, 90 anos, um advogado aposentado de Fort Lauderdale, na Flórida (EUA), foi preso novamente por distribuir refeições prontas a moradores de rua e pessoas em dificuldades financeiras.

Essa é a segunda vez que o ativista social é preso pelo mesmo “crime”. Na semana passada, Arnold foi preso juntamente com dois pastores que o ajudavam na distribuição das refeições.

Em Fort Lauderdale, a prefeitura sancionou uma lei que proíbe a distribuição de refeições a moradores de rua em áreas próximas a residências. A mesma lei exige que um banheiro químico seja disponibilizado às pessoas que forem receber as refeições pelas entidades que se prestam a esse tipo de assistência.

Como a organização sem fins lucrativos que Arnold Abott dirige não tem condições de comprar e manter um banheiro químico, ele agora entrou na mira dos policiais, e já foi preso duas vezes por não disponibilizar a estrutura exigida pela legislação local.

“Estou muito entusiasmado e humilhado”, disse Arnold ao comentar que sua situação chamou a atenção da opinião pública. “A boa notícia é que há uma pressão sobre a cidade de Fort Lauderdale para fazer algo a respeito de uma lei que não é apenas injusta, é repressiva. Nós ouvimos [sobre a repercussão da prisão] em todos os continentes. A última que ouvi foi do Quênia e Moscou. Já ouvi falar da América do Sul, do Canadá, três jornais do Reino Unido”, listou o advogado aposentado.


A opinião pública tem se voltado contra o prefeito da cidade, Jack Seiler, que sancionou a lei e argumentou a favor da regra. Recentemente, numa entrevista, o prefeito afirmou que a função de prestar assistência social é da prefeitura: “O senhor Arnold decidiu que essas pessoas não devem procurar uma ajuda do governo, e que eles podem ser alimentados nos parques. Nós discordamos”.

De acordo com o Christian Headlines, após a segunda prisão, Arnold resumiu a situação: “É nosso direito alimentar as pessoas. É o nosso direito presente na Primeira Emenda [da Constituição] e eu acredito na paternidade de Deus e da irmandade dos homens, e que devemos ser autorizados a alimentar nossos semelhantes”.

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