terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

“Carnaval gospel” cresce no país e divide opiniões - COMENTO A NOTÍCIA

 

Blocos de "carnaval gospel" tem 'abadeus' e cover de Mamonas Assassinas

As igrejas mais tradicionais costumam fazer retiros espirituais durante o Carnaval, feriado cujo nome significa, literalmente, “festa da carne”. Mas há denominações que decidem aproveitar a multidão para pregar a palavra. Essa postura gera divisão entre muitos líderes.
O teólogo Marcelo Rebello, 44, explica que deveria prevalecer o bom senso: “O crente não tem que ir para o meio do povo e dizer que [os que bebem e se pegam] vão pro inferno”.
Presidente da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais Evangélicos, Rebello também lembra que a festa nas suas origens era “muito atrelada a candomblé e umbanda” e como o crente “serve a um Deus único”, essas entidades (orixás) seriam uma afronta a evangélicos.
Mesmo assim, o “Carnaval evangélico”, onde geralmente não se bebe álcool, parece ganhar força nas ruas do país.

São Paulo

Um dos blocos mas ativos é da Bola de Neve Church. A ponto de a prefeitura de Santos instituir, via lei municipal de 2014, o Dia do Evangelismo de Carnaval Bola de Neve.
Este ano, ela oferece os tradicionais uniformes de blocos, “abadás”, por R$ 30 (dinheiro) ou R$ 35 (cartão). Os fiéis reunidos numa espécie de “esquenta” na semana passada entoavam adaptações evangelizadoras de sambas e sucessos da música pop. Por exemplo, “Pelados em Santos”, do Mamonas Assassinas, teve o refrão mudado para “Jesus me deixa doidããããão”.
Cerca de 80% dos batuqueiros da Bola são ex-membros de torcidas organizadas. A estimativa é do corintiano Rodney Lopez, 35. Ele foi da Gaviões da Fiel, mas quando se converteu em 2006 preferiu entrar para a bateria da igreja. “Quando conheci Deus, algo fazia falta. Queria fazer o que fazia no mundo, mas dentro da igreja”, explica.
Todo os anos, a bateria da igreja percorre cerca de 10 km da orla santista. No ano passado, segundo o Corpo de Bombeiros, foram 18 mil pessoas. A festa deste ano, programada para dia 25, terá food truck, palco com música eletrônica e 12 camarotes para 14 pessoas (R$ 3.000 cada espaço), revela o pastor Eric Viana, 40, idealizador da Batucada Abençoada.
Durante um sermão recente, brincou com a plateia: “Quem é solteiro aqui? Então compra logo dois [abadás]!”. Em entrevista à Folha de São Paulo lembrou que começou a bateria por acreditar que não fazia sentido se isolar num retiro enquanto cidades eram tomadas por “toda a negatividade do Carnaval mundano”.
Entre os exemplos disso, aponta gravidez indesejada, motoristas alcoolizados, latinhas de cerveja na rua e namoros que terminam.
“A gente se sentiu bastante egoísta em viver a alegria de Deus refugiado disso tudo”, diz Viana, ex-metaleiro e usuário de drogas que mudou de vida ao conhecer Jesus 25 anos atrás. “Só depois percebi que a transformação não era por fora.”

Bahia

Já em Salvador, o bloco evangélico da Igreja Batista Missionária da Independência, marcará presença no Pelourinho este ano novamente. O destaque é a presença do funkeiro gospel Tonzão, do hit “Passinho do Abençoado”. Também estarão se apresentando o pagodeiro Waguinho, ex-Os Morenos, e o cantor Lázaro, ex-Olodum. No “abadeus” (abadá) do Sal da Terra, o mote é: “Jesus é a nossa alegria”.

Rio

No Rio de Janeiro, a Igreja Batista Atitude desfilará na orla do Recreio dos Bandeirantes o bloco Sou Cheio de Amor, como faz desde 2013.

Divisão

O exemplo mais recente de como essa questão gera divisão foi o cancelamento do polo gospel no Carnaval de Olinda (PE), um dos maiores do Brasil. Cerca de uma semana após ser anunciado, a união de fé e folia recebeu críticas de igrejas tradicionais.
Um dos elementos decisivos foi o posicionamento contrário da bancada evangélica da Assembleia Legislativa pernambucana. O deputado estadual Adalto Santos (PSB) reclamou ao prefeito, que também é evangélico, sobre o “prejuízo espiritual” do evento.
O pastor Josildo Ferreira, ligado ao Movimento Missões Urbanas Brasil, que idealizou a versão gospel do Carnaval, explica que a opção será distribuir 10 mil Bíblias durante os dias do feriado.
Fonte: Gospel Prime
MEU COMENTÁRIO Pastor Carlos Roberto Silva
Desde que surgiram os primeiros trabalhos de evangelização no período do carnaval, mormente realizados por agências de evangelismo e ou missionárias, sempre houve polêmica no seio das Igrejas mais tradicionais, no entanto, o formato foi tomando naturalidade e foi e acomodando, inclusive com algumas igrejas capacitando jovens para realizar o trabalho de evangelização, com distribuição de folhetos evangelísticos, bíblias e outras publicações evangélicas, além de auxílio espiritual e de prmeiros socorros a pessoas alcoolizadas e ou drogadas.
Agora, o novo formato que está na moda é ainda muito mais polêmico e perigoso, pois consiste em se utilizar da mesma arma do inimigo para combate-lo. Toda vez que se luta com o inimigo comas armas dele, ou e está muito bem preparado, ou essa arma poderá se voltar contra nós mesmos, afinal estamos no território dele e com a armas dele.
A Bíblia Sagrada diz:
"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência" - 2 Coríntios 10:4-6
E ainda:
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
Efésios 6: 11-18
Finalizando, entendo ser uma estratégia de evangelismo muito arriscada, além de se tornar uma grande tentação para quem estiver dando os primeiros passos na vida cristã. Cada líder deve saber o que é ,e para o povo que se dirige, mas este é o meu singelo posicionamento e contribuição para com este polêmico assunto.
VIGIEMOS!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Evangélicos saem às ruas do Espírito Santo para orar e policiais se ajoelham



Os evangélicos do Espírito Santo estão enfrentando a crise de segurança pública com armas espirituais, lutando contra a crescente onda de violência no estado.
Pastores e fiéis se juntaram na última quarta-feira, 08 de fevereiro, para orar pela cidade de Cachoeiro em frente à sede da Prefeitura Municipal de Cachoeiro, na praça Jeronimo Monteiro. O grupo pediu a Deus que intervenha na situação e impeça que mais mortes e arrastões aconteçam.
Quando a oração na praça terminou, os evangélicos caminharam em direção ao 9º Batalhão de Polícia Militar e fizeram orações pelos policiais militares, que estão em greve por aumento de salários, segundo informações do portal Folha do ES.
Durante a oração no Batalhão, os policiais se ajoelharam em reverência ao momento, e muitos deles, oraram juntos com os evangélicos.

Fim da greve

Uma manifestação de moradores da cidade levou os policiais militares de Cachoeiro a suspenderem a paralisação. O comandante do quartel, Tenente Coronel Caus, anunciou que 100% da tropa estará nas ruas da cidade combatendo o crime.

A decisão foi uma resposta à insatisfação da população com o movimento dos militares, que tem resultado em caos no estado. A greve nas demais cidades, continua.
Fonte: Gospel+

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Cristã é esfaqueada por dizer que é contra o casamento gay, na Alemanha



Uma mulher de 31 anos foi morta por dizer que não aprova o casamento gay, devido às suas crenças cristãs.

A vítima foi esfaqueada até a morte por seu colega de apartamento, de 25 anos, que se considera um “antiteísta”, que se opõe à crença na existência de qualquer tipo de divindade, segundo o site alemão The Local.

O criminoso, identificado apenas como Daniel E. por causa das leis de privacidade alemãs, foi preso e prontamente condenado à prisão perpétua nesta segunda-feira (30) pelo tribunal de Friburgo em Brisgóvia, na Alemanha.

Um antiteísta não deve ser confundido com um ateu, de acordo com o Ministério de Pesquisa & Apologética Cristã. O ateu tende a ser cético em relação a afirmações sobrenaturais, citando a falta de evidências empíricas que provem sua existência.

A vítima era uma cristã ativa em sua igreja e havia se mudado para a mesma casa de Daniel há apenas dez dias. O criminoso invadiu seu quarto e perguntou se ela aprovava o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Quando ela respondeu não, Daniel a esfaqueou imediatamente, conforme descreveram os promotores ao tribunal. Ferida, a vítima tentou escapar, mas foi esfaqueada repetidamente nas costas enquanto caminhava em direção às escadas.

Percebendo a gravidade do crime, seu companheiro de apartamento tentou cometer suicídio, mas falhou no procedimento. Os investigadores encontraram um computador em seu quarto, onde Daniel escreveu um "manifesto" que declara seu ódio a todas as religiões.

Daniel foi condenado à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional após 15 anos de detenção. Guiame

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