terça-feira, 25 de julho de 2017

Imagem comparando Lula com Jesus causa revolta nas redes sociais


A associação de líderes políticos com personalidade religiosas não é uma novidade no Brasil, especialmente se tratando de petistas que possuem uma veneração quase religiosa às figuras do partido.
Em uma manifestação recente, favorável ao ex-presidente Lula, condenado por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio em meio às investigações da Lava Jato, surgiu em Recife uma cruz onde o ex-mandatário do país é comparado a Jesus Cristo.
Sindicalistas ergueram na capital pernambucana uma cruz com os dizeres “condenados sem provas”. Abaixo da imagem de Jesus está uma foto de Lula.

  Programa que ensina a Bíblia vira febre na Internet


Essa demonstração de culto à personalidade gerou muitas críticas nas redes sociais. O deputado Sóstenes Cavalcante lembrou que  “os esquerdistas odeiam os valores cristãos, sempre lutam pelo aborto, casamento gay, destruição dos valores de família; mas nessa hora eles usam a cruz para profana-la!”.
Para o deputado, “comparar o maior chefe da quadrilha que saqueou o país a Jesus Cristo, é muita bandidagem; coisa de petista!”.
Muitos cristãos também se mostraram indignados com a comparação, de modo especial por que existem abundâncias de provas sobre os atos ilícitos de Lula.
O próprio Lula já havia feito esse tipo de comparação em discursos. Em 2010, na primeira campanha de Dilma Rousseff, ele se comparou a Cristo. No ano passado, militantes já usaram o artifício de compará-lo a Jesus em manifestações públicas em Recife.

Polêmica: “Suicídio não é um pecado sem perdão”, explica Augustus Nicodemus

 
O reverendo Augustus Nicodemus foi questionado durante um debate sobre a relação entre o suicídio e o cristianismo e a resposta foi que tal pecado não é um pecado sem perdão.

O tema é pouco discutido no segmento cristão e muitas vezes é citado como um ato que gerará condenação eterna, o que Nicodemus discorda.

“Eu acho que todos nós temos que concordar que o suicídio nunca deveria ser a saída. É um dos pecados proibidos no mandamento ‘Não matarás’. Interpretado pela comissão de fé de Westminster, ele diz que esse pecado não só proíbe que a gente tire a vida dos outros, mas que tire a nossa própria. Então, o suicídio é pecado”, declarou.

Porém, para o pastor o suicídio “não é um pecado sem perdão”. “O único pecado sem perdão, que tem na Bíblia é a blasfêmia contra o Espírito Santo. E provavelmente esse pecado não é cometido por alguém que é crente.”

Em sua explicação, o reverendo presbiteriano fala mesmo o suicídio sendo um ato pecaminoso, ele não pode separar a pessoa da graça de Deus. “Não será isso que irá separá-lo da graça de Deus e do perdão que é dado em Cristo Jesus. Se a nossa salvação vai depender de na hora da nossa morte a gente ter colocado em dia todos os nossos pecados, então pouca gente vai escapar, não é? Então, a pessoa que cometeu o suicídio e atentou contra a própria vida, de fato pecou contra o mandamento ‘Não maratás’, mas isso não a impedirá de entrar no gozo da vida eterna porque a salvação é dada

 pela graça de Deus e nada pode nos separar disso”, declarou.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Pastor ironiza sonho de Zuckerberg em substituir a Igreja: “Estamos unidos com Deus há mais tempo do que usamos o Facebook”

 
Mark Zuckerberg é uma figura controversa, exposta ao mundo no filme A Rede Social, disposto a tomar as medidas necessárias para alcançar os resultados que almeja. Como tudo são meios para um fim, o fundador do Facebook pretende que sua empresa substitua as igrejas como comunidade. Mas, na opinião de um experiente pastor, isso não acontecerá.
O pastor Robert Jeffress, líder da Primeira Igreja Batista de Dallas, Texas (EUA), rebateu as declarações de Zuckerberg dizendo que não há possibilidade que a pretensão do empresário se torne realidade: “Deus criou a igreja e Zuckerberg criou o Facebook. Acredito que Deus e a igreja estão unidos há muito mais tempo que Zuckerberg e o Facebook”.
A resposta de Jeffress foi dada em uma entrevista à emissora Fox News, considerada a mais conservadora dentre as principais redes de televisão dos Estados Unidos. O pastor ponderou que a tecnologia, incluindo as redes sociais, podem até servir como ferramenta para ajudar o trabalho das igrejas, mas jamais, substitui-las.
“Nos últimos 18 meses, tivemos 500 mil pessoas de 192 países participando de nossos cultos pela internet. A tecnologia pode melhorar o ministério da igreja, mas nunca irá substituir a igreja”, sublinhou.
Jeffress ainda chamou atenção para uma possível intenção não declarada do fundador do Facebook: “É perturbador quando você enxerga para onde as coisas estão caminhando e quando você percebe o fato de que 36% dos jovens não têm afiliação com nenhuma igreja. Mark Zuckerberg pode estar aproveitando esse gancho”, avaliou.
A intenção de transformar uma rede social da internet em uma comunidade que substitua grupos reais, com encontros físicos, vai contra a natureza humana, segundo o pastor: “Deus nos criou com a necessidade do toque humano. Precisamos de uma comunidade. É por isso que Deus projetou a família e criou a igreja. Mas essa necessidade de companhia nunca será satisfeita através de seu laptop”.

Ateus são mais intolerantes que cristãos, afirma estudo sobre psicologia

 

Ateus são mais intolerantes que cristãos, afirma estudo sobre psicologia

O surgimento de um ativismo ateu evidenciava o que uma pesquisa recente acaba de comprovar: incrédulos são mais intolerantes do que religiosos.
Pesquisadores da Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, concluíram um estudo recentemente que os permitem afirmar que os crentes que frequentam as igrejas e outros templos religiosos “parecem melhor perceber e integrar perspectivas divergentes”.
Segundo informações do portal The Independent, os pesquisadores concluíram que as pessoas religiosas são mais tolerantes a diferentes pontos de vista do que os ateus. O estudo foi realizado com 788 pessoas no Reino Unido, França e Espanha.
A conclusão é que ateus e agnósticos pensam em si mesmos como mais abertos do que aqueles com fé, mas são realmente menos tolerantes a opiniões e idéias diferentes, disseram os pesquisadores de psicologia da universidade, considera a maior instituição de língua francesa da Bélgica.
Filip Uzarevic, coautor do artigo, disse que sua mensagem era que “a mentalidade fechada não é necessariamente encontrada apenas entre os religiosos”, e acrescentou, em uma entrevista ao Psypost, que no estudo, “a relação entre religião e mentalidade fechada dependia do aspecto específico da mentalidade fechada”.
“Surpreendentemente, quando se tratava de uma inclinação sutilmente medida para integrar visões divergentes e contrárias às próprias perspectivas, eram os religiosos que mostravam mais abertura”, sublinhou.
O artigo de Uzarevic, chamado “Are atheists undogmatic?” (que pode ser traduzido como “ateus não eram livres de dogmas?), provoca a militância ativista dos ateus dizendo que “não ter religião se tornou obrigatório” em alguns países ocidentais.
No estudo, Uzarevic observou cuidadosamente três aspectos da rigidez mental em 445 ateus e agnósticos, 255 cristãos e um grupo de 37 budistas, muçulmanos e judeus, e concluiu que os não crentes tiveram índices menores que as pessoas religiosas no “dogmatismo auto-relatado”, mas eram mais elevados na “intolerância sutilmente medida”.
“A ideia começou por perceber que, no discurso público, apesar dos grupos conservadores/religiosos e dos grupos liberais/seculares mostrarem forte animosidade em relação ao lado ideológico oposto, de alguma forma era principalmente o primeiro que costumava ser rotulado como ‘mente fechada’. Além disso, essa visão do secular sendo mais tolerante e aberta pareceu ser dominante na literatura psicológica”, concluiu
Na conclusão, os pesquisadores afirmam que suas descobertas indicam que a força da crença de uma pessoa no ateísmo ou na religião está diretamente correlacionada com a o tamanho de sua intolerância

Total de visualizações de página