quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Pastor da Universal é filmado pedindo votos para bispo candidato a vereador - Assista


 
Por Tiago Chagas
A cidade de Campinas (SP) vem ocupando espaço na mídia pelos flagrantes, em vídeo, de líderes evangélicos pedindo votos de maneira explícita durante cultos nos templos. O caso mais recente envolveu um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.
O vídeo, obtido pelo jornal Correio, mostra um pastor pedindo votos para o bispo Fernando Mendes (PRB), candidato a vereador na cidade do interior paulista, nos momentos finais de uma reunião.
O pastor exalta o bispo dizendo que ele é "homem de uma mulher só" e os orienta a pegar os panfletos que serão distribuídos na entrada da igreja e repassar a amigos, vizinhos e familiares.
"Você sabe o que o gabinete dele vai ser? Não? Pelo menos você sabe que ele nunca entrou. Pelo menos você sabe que ele é marido de uma mulher só e pai de dois filhos. Pelo menos você sabe que ele tem temor e professa luta. Então quando alguém disser para você: ‘ah, mas quem garante?’ Senhora, ninguém tem estrela na testa", disse o pastor.
Ao final, a orientação sobre como os fiéis devem agir: "Você pega o panfletinho, pega dois, pega três e fala assim: ‘eu vou levar’. Chama lá, convida, fala, transmite o que a gente está passando para você, que Deus vai colocar ele lá e vai cuidar da gente, vai cobrar da obra de Deus. Amém?".
O jornal conversou com um dos frequentadores da Universal sob condição de anonimato por temer vingança, e ouviu o relato de que a propaganda política na denominação é feita de maneira sistemática, não apenas com pedidos de votos, mas com a manipulação da pregação, usando textos bíblicos que façam referência ao número usado pelo candidato e também com a imagem de Fernando Mendes nos telões da igreja. “Toda vez é desta forma”, disse o frequentador.
A Igreja Universal se posicionou em nota e afirmou que orienta todos os seus sacerdotes a obedecerem de forma rigorosa a legislação, e que desconhece a ocorrência dos fatos relatados: “A igreja apurará se tal episódio realmente aconteceu como descrito”, resumiu.

Fonte: GOSPEL+
Assista ao vídeo:
 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Religião gera mais receita que Google, Apple e Microsoft juntas


Um novo estudo divulgado esta semana mostra que a religião gera mais dinheiro que a soma das receitas anuais de gigantes da tecnologia como Google, Apple e Microsoft. A conclusão dos pesquisadores é que “o setor da fé é, sem dúvida, um componente significativo da economia no geral, impactando e envolvendo a vida da maioria da população”.
A pesquisa realizada pela Universidade de Georgetown, em Washington DC, levantou que instituições relacionadas com a religião, bem como templos e empresas que produzem material religioso contribuem com cerca de US$ 1,2 trilhão anual para o PIB dos Estados Unidos. Sozinho, seria equivalente a 15ª maior economia nacional do mundo.
Na verdade, a “economia da fé” tem um valor maior do que as receitas das 10 maiores empresas de tecnologia dos EUA combinadas. O valor foi calculado usando relatórios anuais de organizações religiosas e outros dados nacionais desde 2014, incluindo instituições de caridade, que cuidam de saúde, escolas, creches, incluindo empresas de comunicação.
O autor do estudo, Brian Grim, presidente da Fundação Religiosa para Liberdade & Negócios, afirma que as estatísticas mostram os benefícios positivos da religião nos EUA, especialmente quando questões de fé são geralmente retratadas sob uma luz negativa pela mídia, que só fala sobre isso quando há escândalos sexuais ou crimes com motivação religiosa.
Mais de 150 milhões de americanos, quase metade da população, são membros de congregações religiosas. Segundo uma análise do Pew Research Center, dois terços dos adultos que dizem praticar uma fé doam regularmente dinheiro, tempo ou bens aos pobres.
Além disso, durante os últimos 15 anos, a quantidade de dinheiro gasta anualmente por igrejas e templos em programas sociais triplicou, incluindo recuperação do abuso de álcool e drogas, os programas de prevenção do HIV / AIDS e apoio ou treinamento para adultos desempregados.
Entre as conclusões apresentadas por Grim é que, se as organizações religiosas “sumissem” de repente, o impacto na sociedade seria tremendo, pois o governo não conseguiria substituir todo o trabalho motivado pela fé. “A influência da religião nos impacta positivamente a todos nós de maneira substancial e isso apenas contribui para a sociedade”, encerra. Com informações de Gospel Herald

Adnet ridiculariza pastores em novo programa



O humorista/apresentador Marcelo Adnet voltou a faz piada com os evangélicos. Além de já usado o expediente várias vezes no humorístico “Tá no Ar”, comandado por ele, agora faz o mesmo no Adnight, o novo late show da Rede Globo.

Nesta quinta, o ator Alexandre Nero participou em um quadro de improvisos. Dentro de um cenário que imitava uma TV, Adnet e Nero atenderam um pedido de Bruno Mazzeo, um dos convidados do programa.

A proposta era o improviso e o desejo de Mazzeo era ver “Um programa com um pastor numa sessão de descarrego”. Usando o estilo característico de pastores da Igreja Universal, que usam sílabas com um tom mais grave para enfatizar certas palavras, anunciou: “Ei, irmãos, pela primeira vez um pastor na Grobo”.

O uso do “r” no lugar o “l”, na tentativa de mostrar que o pastor em questão tinha pouca educação formal foi proposital. Enquanto Nero fingia estar possuído por um espírito maligno, podia-se ler em sua camiseta “Me Salva, me Saliva”, além de ostentar um cabelo pintado de azul.

O pastor de Adnet chamou o “endemoninhado” Nero: “Venha pra cá. Um ser com um cabelo desse. Uma pessoa com a brusa falando saliva, que é uma coisa do demônio, que passa hepatite B”.

A falsa “sessão de descarrego” utilizou os chavões mais conhecidos para zombar dos evangélicos. Além de dar ordens como “De joelhos! Por aqui Satanás não tem poder”, fez menção ao hábito dos pastores pedirem ofertas na TV. “Eu junto com a prateia. Quem doa 100 reais?”.


Fonte:Gospel Prime

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Megaigrejas crescem 5 vezes mais rápido que no início do século

 
Uma megaigreja, segundo o especialista dr. John Vaughan é aquela que reúne mais de 2.000 fiéis em seu templo. Vista como moda 20 anos atrás, o modelo continua se fortalecendo no mundo todo e a taxa de crescimento agora é cinco vezes mais rápida que no início do século. Essa é a conclusão do Church Growth Today, publicação anual assinada pelo ministério de Vaughan.
Ele criou e mantém o Centro de Estudos do Crescimento da Igreja, no Missouri, sul dos Estados Unidos. Além de monitorar o que ocorre nas principais denominações, o Centro publica um levantamento global baseados nas estatísticas disponibilizadas pelos ministérios. Seu foco maior são as igrejas americanas, que criaram o conceito de “mega” na década de 1950.
Quando o dr. Vaughan escreveu seu livro “As 20 maiores igrejas do mundo”, em 1985, apenas 27 igrejas evangélicas com mais de 6.000 fieis por culto eram conhecidas no planeta. Mais da metade delas ficavam nos EUA.
Hoje, o estudioso se concentra em analisar as 200 maiores igrejas do país, todas com mais de 6.000 pessoas. Seus levantamentos não incluem igrejas católicas, pois o conceito de membresia é diferente nesse segmento cristão.
A Igreja do Evangelho Pleno, em Seul, Coréia do Sul, é considerada a maior megaigreja do mundo. Liderada durante muitos anos pelo pastor Paul Yonggi Cho, conta atualmente com mais de 800.000 membros. O modelo americano, baseado em eventos, foi usado num primeiro momento, mas os coreanos imprimiram suas características, sendo que o foco da maioria delas é a oração.
O crescimento mais rápido dessa tendência ocorre em países asiáticos. Para efeitos de comparação, a ilha de Cingapura, nação com 5 milhões de habitantes possui 14 megaigrejas, a maior concentração do planeta.
O “sucesso” do modelo original ainda está em alta em nações como a Nigéria, por exemplo. Apesar de conviver com grandes tensões religiosas entre cristãos e muçulmanos, o país mais populoso do continente africano possui pelo menos 25 megaigrejas. Pelo menos 15 delas declararam ter mais de 20.000 membros.
Na América do Sul, indica Centro de Estudos do Crescimento da Igreja, a maior das megaigrejas é a Vision de Futuro, em Santa Fe, Argentina, com 80.000 membros.
Não existe uma pesquisa sobre o número de megaigrejas no Brasil. O maior espaço de culto evangélico é o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus. Essa denominação possui megaigrejas em quase todas as capitais do país. A Igreja Internacional da Graça e a Igreja Mundial do Poder de Deus também possuem templos que são considerados megaigrejas.
Além dessas igrejas com grande apelo de mídia, existem templos da Assembleia de Deus em diversas cidades que reúnem mais de dois mil membros. Destacam-se ainda a Igreja da Paz, em Santarém, que congrega cerca de 50 mil. A Igreja Batista da Lagoinha tem um número semelhante de membros.

Modelo emergente é de igrejas-satélites

De várias maneiras, as tendências eclesiásticas americanas tendem a ser copiadas pelo restante do mundo. Em solo americano, seis em cada 10 das maiores igrejas ainda estão crescendo. Cerca de 1,6 milhões de pessoas atualmente participam das megaigrejas dos Estados Unidos. Por outro lado, 9 em cada 10 igrejas ainda são pequenas congregações, mais tradicionais.
A Igreja Lakewood, em Houston, Texas, liderada por Joel Osteen é a maior megaigreja da América, com 52.000 pessoas presentes a cada domingo. Foram 7.200 novos fiéis desde 2010. Em 1999, quando morreu o seu fundador, John Osteen, pai de Joel, ela tinha “apenas” 10 mil membros.
Ainda segundo o levantamento de Vaughan, a tendência que está se consolidando é o de igrejas com templos em diferentes lugares, mas todas interligadas. Pessoas de 21 cidades, em sete estados distintos afirmam pertencer à Life Church, cuja sede fica em Edmond, Oklahoma.
Mais da metade dos seus 70.000 membros participam do culto de domingo em telões nas “igrejas satélites” e veem o que acontece na sede por videoconferência. As demais atividades são lideradas por pastores locais.

Fonte: Gospel Prime

Total de visualizações de página