segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Religião gera mais receita que Google, Apple e Microsoft juntas


Um novo estudo divulgado esta semana mostra que a religião gera mais dinheiro que a soma das receitas anuais de gigantes da tecnologia como Google, Apple e Microsoft. A conclusão dos pesquisadores é que “o setor da fé é, sem dúvida, um componente significativo da economia no geral, impactando e envolvendo a vida da maioria da população”.
A pesquisa realizada pela Universidade de Georgetown, em Washington DC, levantou que instituições relacionadas com a religião, bem como templos e empresas que produzem material religioso contribuem com cerca de US$ 1,2 trilhão anual para o PIB dos Estados Unidos. Sozinho, seria equivalente a 15ª maior economia nacional do mundo.
Na verdade, a “economia da fé” tem um valor maior do que as receitas das 10 maiores empresas de tecnologia dos EUA combinadas. O valor foi calculado usando relatórios anuais de organizações religiosas e outros dados nacionais desde 2014, incluindo instituições de caridade, que cuidam de saúde, escolas, creches, incluindo empresas de comunicação.
O autor do estudo, Brian Grim, presidente da Fundação Religiosa para Liberdade & Negócios, afirma que as estatísticas mostram os benefícios positivos da religião nos EUA, especialmente quando questões de fé são geralmente retratadas sob uma luz negativa pela mídia, que só fala sobre isso quando há escândalos sexuais ou crimes com motivação religiosa.
Mais de 150 milhões de americanos, quase metade da população, são membros de congregações religiosas. Segundo uma análise do Pew Research Center, dois terços dos adultos que dizem praticar uma fé doam regularmente dinheiro, tempo ou bens aos pobres.
Além disso, durante os últimos 15 anos, a quantidade de dinheiro gasta anualmente por igrejas e templos em programas sociais triplicou, incluindo recuperação do abuso de álcool e drogas, os programas de prevenção do HIV / AIDS e apoio ou treinamento para adultos desempregados.
Entre as conclusões apresentadas por Grim é que, se as organizações religiosas “sumissem” de repente, o impacto na sociedade seria tremendo, pois o governo não conseguiria substituir todo o trabalho motivado pela fé. “A influência da religião nos impacta positivamente a todos nós de maneira substancial e isso apenas contribui para a sociedade”, encerra. Com informações de Gospel Herald

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