O pré-candidato à presidência da República Jair Messias Bolsonaro (PSL-RJ) vem sendo tema de inúmeras manchetes na imprensa, em sua maioria retratando-o como um símbolo extremista, enquanto que nas redes sociais uma multidão de seguidores conservadores o defende e desqualifica as acusações.
Essa polarização entre apoiadores de Bolsonaro e opositores, incluindo setores da grande mídia, vem se intensificando a ponto de gerar manifestações contundentes. Em Pomerode (SC), um outdoor de apoio ao deputado federal com o lema “Deus, Pátria e Família” virou notícia no jornal O Globo.
“Outdoors como esse aí de cima, com três palavras que contém o cerne de qualquer campanha conservadora, estão espalhados por Santa Catarina, confirmando que a campanha já está nas ruas”, informou o jornalista Lauro Jardim.
Essa é a dinâmica que se repete nas redes sociais, com divulgação de vídeos em que o deputado federal é ovacionado por onde passa. Já na mídia, o espaço é sempre para a avaliação que Bolsonaro recebe dos potenciais adversários durante as eleições presidenciais.
Um exemplo é a mobilização do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que usou seu primeiro artigo de 2018 no jornal O Estado de S. Paulo para sugerir uma aliança entre os políticos de centro a fim de impedir que Jair Bolsonaro, ou seu extremo oposto, Lula (PT), sejam eleitos em outubro.
“Nas pesquisas brasileiras de opinião, pelo menos até agora, sem o quadro eleitoral formado, despontam um capitão irado de cujas propostas pouco se sabe e um líder populista sobre o qual pesam acusações (e mesmo condenações) que destroem o sonho que outrora representou”, comentou o ex-presidente.
Para além da opinião em escrita rebuscada de FHC, está a reportagem do jornal Folha de S. Paulo,
que juntou o patrimônio somado de cinco pessoas para sugerir que
Bolsonaro possa ter se beneficiado da função pública para acumular um
enriquecimento ilícito.
Logo que a reportagem da Folha veio à tona, veículos diversos se puseram a repercutir a polêmica: “O mito que ele criou para si de ser o único político honesto pode começar a ruir”, disse um importante marqueteiro, sob condição de anonimato, ao jornalista Mauricio Lima, da coluna Radar Online, no site da revista Veja.
“Uma fatia grande do eleitorado o segue justamente por, supostamente, não ter os mesmos problemas da classe. Ao se beneficiar do cargo para obter vantagens pessoais, ele perde totalmente esse caráter”, acrescentou o misterioso marqueteiro, sem esperar a reação do público que segue Bolsonaro a respeito das acusações para uma análise mais robusta.
“Dois pontos de vista devem ser levados em conta. Parte da imprensa caiu de pancada em cima do Bolsonaro, defendendo o direito da Folha em fazer a reportagem. A imprensa tem o direito de fazer isso, e ponto. […] Desde que elas [informações] sejam verdadeiras. Agora, a Folha de S. Paulo vive aprontando, especialmente com quem não está no cardápio dela. Não é a primeira vez”, asseverou.
“A primeira malandragem é juntar o patrimônio de quatro pessoas para dar volume. Eu vi as fotos das residências. Não tem nenhuma mansão. São casas simples. Uma é um pouquinho mais ajeitada. O Bolsonaro é parlamentar há 30 anos. Nós sabemos que parlamentar tem um salário ‘muito bom, obrigado’. Nós inclusive criticamos aqui os valores de salário e mordomias. Em 30 anos, pelo que eu vi e pelo tempo que ele tem de parlamentar eleito, deve ter juntado algum patrimônio. Não é possível”, comentou.
Nesse mesmo contexto analítico, no começo da semana o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo classificando como “vergonhosa” a reportagem da Folha sobre Bolsonaro. “Eu sou a favor de uma imprensa livre, mas não uma imprensa parcial”, disse.
“Bolsonaro é político há quase 30 anos ininterruptos. Quer dizer que ele não pode ter patrimônio? O próprio [Rodrigo] Janot, ex-procurador-geral da República, fizeram essa acusação contra o cara [Bolsonaro], ele mandou arquivar, não tem prova nenhuma”, acrescentou.
“Desse jeito a imprensa brasileira, que está com medo de Bolsonaro, vai acabar elegendo ele no primeiro turno”, apostou, fazendo referência ao fenômeno Donald Trump nos Estados Unidos, que foi atacado de forma enfática pela grande mídia e conquistou o posto de presidente na eleição em 2016, contra a ex-primeira-dama Hillary Clinton.
“São tantos absurdos que esse tabloide a serviço das esquerdas que o financiaram – livrando-o dia-a-dia da sua bancarrota com comunistas e esquerdopatas – que atira contra todas as direções, até atingir alguém que os ameaça nas próximas eleições”, teorizou o pastor.
“Veremos a derrocada dessa imprensa marrom a serviço de um globalismo ateísta”, disse Feliciano, apostando que o apoio popular espontâneo flagrado nas ruas de uma cidade interiorana de Santa Catarina é apenas uma amostra do que será verificado nas urnas em dois turnos a partir de outubro.
Logo que a reportagem da Folha veio à tona, veículos diversos se puseram a repercutir a polêmica: “O mito que ele criou para si de ser o único político honesto pode começar a ruir”, disse um importante marqueteiro, sob condição de anonimato, ao jornalista Mauricio Lima, da coluna Radar Online, no site da revista Veja.
“Uma fatia grande do eleitorado o segue justamente por, supostamente, não ter os mesmos problemas da classe. Ao se beneficiar do cargo para obter vantagens pessoais, ele perde totalmente esse caráter”, acrescentou o misterioso marqueteiro, sem esperar a reação do público que segue Bolsonaro a respeito das acusações para uma análise mais robusta.
Contraponto
A jornalista Joice Hasselmann, apresentadora do programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, comentou as acusações contra Jair Bolsonaro, dizendo que a matéria do jornal tem indícios de parcialidade.“Dois pontos de vista devem ser levados em conta. Parte da imprensa caiu de pancada em cima do Bolsonaro, defendendo o direito da Folha em fazer a reportagem. A imprensa tem o direito de fazer isso, e ponto. […] Desde que elas [informações] sejam verdadeiras. Agora, a Folha de S. Paulo vive aprontando, especialmente com quem não está no cardápio dela. Não é a primeira vez”, asseverou.
“A primeira malandragem é juntar o patrimônio de quatro pessoas para dar volume. Eu vi as fotos das residências. Não tem nenhuma mansão. São casas simples. Uma é um pouquinho mais ajeitada. O Bolsonaro é parlamentar há 30 anos. Nós sabemos que parlamentar tem um salário ‘muito bom, obrigado’. Nós inclusive criticamos aqui os valores de salário e mordomias. Em 30 anos, pelo que eu vi e pelo tempo que ele tem de parlamentar eleito, deve ter juntado algum patrimônio. Não é possível”, comentou.
“Bolsonaro é político há quase 30 anos ininterruptos. Quer dizer que ele não pode ter patrimônio? O próprio [Rodrigo] Janot, ex-procurador-geral da República, fizeram essa acusação contra o cara [Bolsonaro], ele mandou arquivar, não tem prova nenhuma”, acrescentou.
“Desse jeito a imprensa brasileira, que está com medo de Bolsonaro, vai acabar elegendo ele no primeiro turno”, apostou, fazendo referência ao fenômeno Donald Trump nos Estados Unidos, que foi atacado de forma enfática pela grande mídia e conquistou o posto de presidente na eleição em 2016, contra a ex-primeira-dama Hillary Clinton.
Feliciano
Outro defensor de Bolsonaro é o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que também gravou um vídeo para comentar as acusações contra o colega de parlamento. “[A Folha] informa como se tivesse descoberto uma falcatrua que não existiu”, afirmou.“São tantos absurdos que esse tabloide a serviço das esquerdas que o financiaram – livrando-o dia-a-dia da sua bancarrota com comunistas e esquerdopatas – que atira contra todas as direções, até atingir alguém que os ameaça nas próximas eleições”, teorizou o pastor.
“Veremos a derrocada dessa imprensa marrom a serviço de um globalismo ateísta”, disse Feliciano, apostando que o apoio popular espontâneo flagrado nas ruas de uma cidade interiorana de Santa Catarina é apenas uma amostra do que será verificado nas urnas em dois turnos a partir de outubro.
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