Marina Silva, ex-senadora, foi ministra do Meio Ambiente nos primeiros seis anos dos dois mandatos do ex-presidente Lula. Quando Marina resolveu romper com o PT – partido à qual era filiada – e deixar o governo, procurou o presidente e anunciou sua saída do governo.
“’Presidente, acho que chegou a hora de eu sair do governo’. Lula quase teria despencado do sofá. Como? Marina era uma estrela da equipe e ele não queria perdê-la. Ela apresenta seus argumentos. Lula tenta demovê-la. Ela diz que quer mesmo sair. Ele insiste. Até que ela afirma: ‘Presidente, eu conversei com Deus. E é o momento de eu sair’. Contra Deus, não há argumentos: Lula não tinha mais o que dizer. Teria então pedido um prazo para encontrar um novo ministro”, narrou a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo.
A história, segundo a jornalista, teria sido contada por “quatro políticos muito próximos do ex-presidente”, e a revelação do diálogo desagradou Marina Silva. “Eu não acredito que o presidente Lula está contando essa história porque ela não é verdadeira”, disse indignada, antes de acrescentar: “O que tinha que falar do Lula, falei quando saí do governo. As minhas razões foram expostas naquele momento. Falar de conversas reservadas que tivemos quando estávamos no mesmo projeto, eu não falo. Porque isso seria uma completa falta de ética”.
Mônica Bergamo não revelou o nome do pastor que acompanhava a então ministra do Meio Ambiente na sua audiência com o então presidente, e afirmou que a “assessoria de Lula não comenta” as declarações indignadas de Marina Silva sobre o episódio. Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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