Semana passada estive na PUC-PR, debatendo com ativistas sobre a violência contra a mulher. O debate estava norteado em cima da pesquisa falha do instituto IPEA, que causou polêmica no Brasil e no mundo por seu erro grotesco e confusão em suas perguntas capciosas, que induziram os entrevistados a responder de forma preconceituosa sobre a violência e o estupro sofrido por mulheres no Brasil.
O instituto do governo informou que errou ao divulgar a pesquisa sobre estupros. Constatado erro, o diretor de Estudos e Políticas Sociais pediu exoneração. Mas, apesar do IPEA ter desmentido os resultados, as ativistas feministas continuam passando adiante como se fosse verdade que 65% da população brasileira acredita que a mulher é culpada do estupro. Eu, apesar do desmentido, não acredito que 25% dos entrevistados responderam que a culpa pelo estupro seja da roupa da mulher. A pesquisa é totalmente falha e induz ao erro, portanto não deve ser levada em consideração.
Mas temos sim que reconhecer que a violência contra a mulher existe e não podemos aceitar essa realidade: a cada 15 segundos uma mulher é agredida ou morta neste país.
Não precisamos dizer que isso é absurdo e que mulher alguma, em nenhuma situação, pode ser culpada por uma atrocidade desta natureza. Isso é ponto final. Porém, temos que debater sobre o preconceito que foi irresponsavelmente jogado para cima dos homens dessa nação; há muitos homens violentos e machistas, sim, e devem ser combatidos, mas estes não representam a maioria.
Sabemos que ainda temos muito a conquistar, como mais direitos do sexo feminino e a igualdade de direitos em todos os sentidos. Porém, temos que ser claros, tem coisa que é sim papel da mulher e não do homem, e esse é um direito nosso que não queremos que nos tirem.
Dito isso, quero colocar minha posição e da maioria das mulheres do nosso país democrático e espero ser entendida, ou pelo menos que minha opinião seja considerada.
Muitas mulheres, como eu, não querem ser representadas por “peladas (vadias) ou popozudas”. Exigimos respeito. Não entendo uma mulher tirar a roupa para exigir respeito; tudo bem que tem mulheres que acham que isso é um protesto, mas, para a maioria, isso é um auto desrespeito que não leva à dignidade, mas somente à polêmica e exposição desnecessária. Além disso, não representa a grande maioria das mulheres que lutam por direitos e/ou que sofrem ou sofreram violência.
Me assustei ao ver, no debate, mulheres falando sobre direitos e claramente desrespeitando o direito do homem e destruindo os papéis sexuais e sociais que existem, sim, devido às diferenças sexuais. É no mínimo infantil usar o esporte e alguns afazeres que podem ser realizados pelos dois sexos de forma muito natural e agradável como lobby para a desconstrução sexual. É um discurso que chega a ser hilário e imaturo. É obvio que existem muitas coisas que podemos fazer juntos, e até trocar de papéis, isso é saudável e sinal de respeito mútuo. Porém, há coisas que são impossíveis e devem ser entendidas e respeitadas pelos dois sexos: masculino e feminino, pelo homem e pela mulher, independente do que se sente sexualmente em sua intimidade.
Eu sou mulher e não homem. Meu físico é mais frágil, meus hormônios mais intensos, meus sistema límbico, meu cérebro… Enfim, toda a minha estrutura é diferente do sexo masculino e esta diferença precisa ser respeitada. A anatomia, o aparelho reprodutor… Enfim, somente alguém com distúrbio de imagem não consegue perceber as diferenças. Ainda bem que temos a ciência para isso; a médica, porque a psicológica está tão psicótica quanto esses sociólogos que inventam e manipulam estes discursos.
Quando luto dessa forma tão agressiva por direitos, estou é me desvalorizando e perdendo meus direitos. Por exemplo: Hoje um homem não quer mais ceder o lugar para mulher em um ônibus; antes isso era sinal de educação de cavalheirismo, hoje é de que? Perdemos nossos direitos de sermos respeitadas e valorizadas como mulher em várias situações.
A mulher gera filhos. O homem não. Carregamos nove meses em nosso ventre um ser vivo, nós damos a vida. O homem tem seu papel de homem, mas não é ele quem carrega em seu corpo outro ser vivo. Isso deve ser valorizado e tratado com respeito. A mulher tem sido tratada como parideira, isso é muito grave. É a tal ideologia de gênero orquestrando os discursos para impor essa ideologia falaciosa ao mundo.
Sinto muito pelas feministas de hoje, mas para mim elas sofrem de “inveja do falo”, como dizia Freud. Essa luta por direitos dessas “feministas” que usam, por exemplo, nomes pejorativos e campanhas sem roupa para significar direitos da mulher, está é tirando a feminilidade e a doçura da mulher. E muitas mulheres, em sua maioria, gostam sim de serem tratada como princesas e não como cachorras.
Outro aspecto importante é que essas mulheres que lutam dessa forma pejorativa e agressiva por direitos misturam gays nas suas campanhas e usam nossa bandeira, de uma luta por direitos da mulher, para computar na luta dos gays. Não que não devam buscar seus direitos, mas o que eu, mulher, tenho a ver com isso? Já as lésbicas, tudo bem, são mulheres, mas as outras categorias não são, e sinto muito se alguém vai se ofender com essa minha afirmação, mas para eliminar preconceitos temos primeiro que aceitar nossas diferenças, até mesmo para organizar essas ações. Não me agrada saber que outros movimentos pegam carona na luta feminina por respeito e direitos.
Bem como me traz certo desconforto saber que mulheres peladas, que usam suas bundas como forma de exposição erótica, comandem campanhas de direitos da mulher, pois eu sou mulher e elas não me representam.
Queremos respeito, sim, e não podemos ser responsabilizadas por estupro e nenhum tipo de violência por causa de nossas roupas. Mas, por favor, nem por isso preciso andar pelada, segurando um porrete, falando palavrão e com os peitos pra fora como forma de exigir respeito. Isso é no mínimo paradoxal.
Podemos, sim, exigir e queremos respeito, a começar pelas campanhas; não somos um pedaço de carne para estarmos expostas dessa forma, e nem queremos essa exposição. Não por preconceito, e sim por opinião. Se tem mulher que não se importa de ser chamada de vadia, tem outras que gostam de ser chamadas de damas ou de princesas, e garanto que essas são a maioria esmagadora.
Outro aspecto importante a se abordar é que um estuprador é um psicopata sexual, ele estupra uma mulher por um prazer doentio, e não pelas roupas. Um homem de bem, mesmo que fique excitado com uma determinada roupa, por ter autocontrole e educação, não vai sair por aí como um animal irracional e pegar uma mulher à força, somente um doente sexual faz isso. E este pode ser estimulado sim, não podemos negar, mas notem que em quase todos os casos as mulheres estavam vestidas adequadamente.
No Oriente Médio, e em muitas outras culturas, a mulher é estuprada mesmo usando roupa até o pescoço, logo, não podemos generalizar e/ou achar culpados, temos sim que sermos responsáveis e entender que essa guerra entre os sexos, promovida por muitas feministas, está trazendo mais violência do que dignidade à mulher.
Ao longo dos anos, conseguimos muitos direitos, e temos que continuar a ocupar nosso espaço, a sermos valorizadas no trabalho, na família e na sociedade. Isto é fato. Mas para isso não precisamos nos descontruir e nem tão pouco perder nosso direito de sermos amadas e respeitadas, como tem acontecido. E muito disso se deve a essa exposição vulgar, que muitas mulheres dizem ser luta por direitos.
Há de se ter discernimento, e usar o próprio homem como ferramenta dessa valorização. A educação tem que partir de ambos os sexos, respeitando as diferenças e com respeito mútuo. A educação deve partir da premissa de que, embora lutemos por direitos, temos que saber quais são, e se são, os direitos que a maioria busca, pois tem mulher que não se sente mulher e quer ser homem, e esta não aceita ser protegida e amada por um homem. Mas eu represento mulheres que querem ser cuidadas, amadas e respeitadas por homens, seja um namorado, noivo, marido, pai ou filho.
A mulher, assim como o homem, tem muita importância para humanidade com suas qualidades e suas diferenças. Se isso for respeitado teremos, enfim, uma sociedade justa e sem violência.
Com certeza serei chamada de machista e preconceituosa. Mas me pergunto: por quem? Pelas peladas? As popozudas? As vadias? Não tem importância, elas não me representam.
Quer saber mais sobre feminismo leia meu artigo
Marcha da vadias e femem precisam ser abolidas da sociedade http://colunas.gospelmais.com.br/femen-e-marcha-das-vadias-precisam-ser-abolidas-da-sociedade_5672.
Fonte: Gospel +
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