“Se gays sentem tanto orgulho de sua escolha sexual e fazem questão de hastear sua bandeira colorida no dia 28 de junho, porque os heteros não poderiam ter, igualmente, uma data especial para chamar de sua no calendário de excentricidades brasileiras?”, questiona.
O comentário da jornalista no Jornal da Manhã, na Rádio Jovem Pan, levantou a polêmica das datas comemorativas bizarras que fazem parte do calendário brasileiro e afirmou que a discussão sobre o Dia do Orgulho Hetero é “muita polêmica para tamanha banalidade”.
Para ela impedir a criação de mais uma data comemorativa é intolerância do movimento gay. “A proposta de Eduardo Cunha não passa de uma reação à tentativa de se atribuir direitos especiais à comunidade gay em detrimento dos demais cidadãos”, afirma.
Sheherazade acredita que diante das leis que criminalizada a homofobia, garantindo privilégios legais exclusivos aos gays, também é necessário resguardar os direitos dos heterossexuais.
“Particularmente, acho ambos os projetos inócuos. Já temos uma legislação que pune ameaças, preconceito, injúria, calúnia, difamação e violência contra todo e qualquer cidadão, independente de gênero ou opção sexual”, opina.
A jornalista diz que tais projetos servem ainda mais para dividir o país em castas de cidadãos, onde uns são mais especiais que os outros tendo direitos exclusivos e privilégios privativos.
“Assim, vamos atropelando a Constituição que garante, a todos os brasileiros, pretos e brancos, homens e mulheres, gays ou heteros, as mesmíssimas garantias.”
Fonte: Gospelprime
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