Em
fevereiro deste ano, a Igreja Batista do Pinheiro (IBP), em Maceió,
batizou membros assumidamente homossexuais. Por causa disso, foi
excluída da Convenção Batista Brasileira (CBB).
A decisão final sobre o caso foi tomada no último sábado (9), durante sessão extraordinária da CBB.
O
presidente da IBP, pastor Wellington Santos, considera a decisão um
“retrocesso”. Segundo ele, a desfiliação não afetará o funcionamento da
igreja nem o tratamento aos fiéis.
“O
único motivo para essa exclusão é o batismo de homossexuais. Nós sempre
fomos uma igreja de vanguarda, ecumênica, assim como deve ser a igreja
Batista. Fazemos parte da Convenção desde os anos 70. Sofremos sanção
quando decidimos aceitar irmãos homoafetivos”, minimiza Santos.
Por
decisão da maioria dos seus membros, a IBP aprovou o batismo de
homossexuais. Sua liderança reclama que, a partir de então, passaram a
receber críticas e ameaças, inclusive de outros líderes religiosos.
A
Convenção Batista se manifestou oficialmente pela primeira vez em
março, em documento assinado pelo seu presidente, Vanderlei Batista
Marins, e o diretor-executivo da instituição, Sócrates Oliveira de
Souza. Condenaram a decisão da igreja, que fere as orientações da
convenção e, sobretudo, a Palavra de Deus.
Ainda que reconheça o direito à autonomia da Igreja Batista do Pinheiro, a CBB reclama que ela “expôs
a denominação diante de uma situação desconfortável perante à mídia
como se agora os batistas aceitassem livremente como membros de suas
igrejas pessoas homoafetivas”.
Nada muda
O
pastor Wellington Santos, resigna-se com a decisão da Convenção. Apesar
de considerá-la legítima e legal, afirma que nada mudará. “Começamos a aceitar membros gays em 28 de fevereiro. E depois do que houve, não voltaremos atrás”, insiste.
Como é independente financeiramente, acredita que tudo continuará igual. Ainda assim, reclama da expulsão. “Essa
violência simbólica parece muito com a violência que é cometida contra
os homossexuais, de pessoas que insistem em falar que não existe crime
homofóbico. Isso é uma espécie de recado, dizendo ao outro que fique
calado, que se cure ou tome remédio. É um retrocesso, sem dúvida”, finaliza.
Com informações de G1 via Gospel Prime
MEU COMENTÁRIO:
A
CBB - Convenção Batista Brasileira não outra atitude tomar. Assim como
a Igreja local respeitou a decisão dos seus membros, a convenção
respeitou acima de tudo a Palavra de Deus, e a decisão da maioria
absoluta das igrejas batistas, bem como das verdadeiras igrejas
evangélicas.
O
Pastor Presidente d Igreja local era tão sabedor, que abriu mão de
comparecer à assembleia para fazer uso do direito de defesa em nome da
sua congregação, porque na realidade se tratava de uma decisão deles,
porém indefensável do ponto de vista teológico. Simples assim...
Fonte:http://www.pointrhema.com.br
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