Segundo o estudo, conduzido pelo jornalista e professor universitário Rupert Shortt, a maior ameaça aos cristãos em países do Oriente Médio vem justamente dos militantes muçulmanos, e que muitas vezes, a mídia não faz a cobertura do assunto por temer ser taxada de racista.
O estudo concluiu ainda que “os cristãos forma o grupo religioso mais perseguido de todo o mundo”, segundo informações do Telegraph. Shortt explica que aproximadamente 200 milhões de cristãos em todo o mundo sofrem com “perseguição, opressão ou prejuízo social devido à sua fé”.
O jornalista menciona ainda que muitos políticos fazem vista grossa para a questão: “Expor e combater o problema, na minha opinião, deveria ser prioridade política em muitos lugares do mundo. Como este não é o caso, a situação nos diz muito sobre uma hierarquia questionável”, afirmou, referindo-se às lideranças políticas nos países onde acontecem perseguições aos cristãos.
Rupert Shortt cita ainda que “a liberdade religiosa é o canal na fonte dos direitos humanos em geral” e que, a “cristofobia”, termo que intitula seu relatório, é o resultado do medo que os governos orientais tem em relação à religião cristã. Shortt afirma que muitos governantes vêem o cristianismo como uma ameaça a seus governos.
A recente divulgação de um documento do governo chinês, que classifica o cristianismo como uma “doença”, reforça a tese do jornalista.
Shortt ressalta que tem medo que o cristianismo seja extinto justamente na região geográfica de sua origem: “Existe agora um sério risco de que o cristianismo vá desaparecer de seus redutos bíblicos”, pontua, lembrando que na maioria dos incidentes envolvendo a religião, “os responsáveis declararam que queriam que todos os cristãos fossem expulsos de seu país”.
FONTE: Gospel +
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