Com 210 milhões de habitantes e 90% da população adepta do islamismo, a Indonésia é considerada a maior nação muçulmana do planeta. Por isso, quando um importante líder religioso fala, as pessoas param para ouvir.
“Arrogante, suja e sem vergonha”. Esta é a definição de uma mulher muçulmana que se deixa levar pelo “pecado” das selfies. Foi o que afirmou o clérigo muçulmano Felix Siauw. Para ele, as selfies devem ser “proibidas, especialmente para as mulheres”.
“Por estes dias, muitas mulheres muçulmanas têm tirado selfies sem vergonha. Aquelas poses faciais […] Meu Deus, onde está a pureza da mulher?” O autorretrato, ou selfie na gíria em inglês, é comum nas redes sociais. Porém, Siau acredita que essa sede de “protagonismo” e “ostentação” leva as mulheres a caírem no “pior pecado de todos: a arrogância”.
Curiosamente, Siauw recorreu ao Twitter, onde tem mais de um milhão de seguidores, para decretar sua fatwa (decreto religioso). Obviamente, a opinião do clérigo dividiu os muçulmanos de seu país. Enquanto muita gente concordou, uma inundação de posts nas redes sociais passaram a exibir a hashtag #selfie4siauw.
Seus utilizadores postaram centenas de selfies, provocando o líder. Muitos questionaram ainda se ele iria contra o próprio presidente da Indonésia, Joko Widodo, que tem o costume de postar selfies.
Esta é a segunda fatwa este mês que gera revolta nos muçulmanos. Duas semanas atrás, o Sheikh Mohammed Saleh al-Munajjid, da Arábia Saudita, afirmou que fazer bonecos de neve era proibido. Ele argumenta que equivalia a criar uma imagem humana, uma ação considerada pecado segundo o wahabismo, ramo mais conservador do islamismo sunita. Com informações Daily Mail
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