Pastor Ezequiel Teixeira |
O governador do Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro último, Luiz Fernando Pezão (PMDB) - guarde o nome do governador para nunca mais votar nele em futuras eleições, mas não deixe de orar em favor na condição de alma - exonerou o Pastor Ezequiel Teixeira, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, onde atuava à frente da pasta há apenas dois meses por conta de convite, após declaração do mesmo afirmando acreditar em cura gay.
Luiz Fernando Pezão (PMDB) |
Teixeira era hostilizado pelo coordenador do Rio Sem Homofobia, Claudio Nascimento, e Pezão quis agradá-lo e agradar o "sindicato de gays", punindo-o por recusar-se a "comer a comida dos palácios", tal qual negaram-se Daniel, Hananias, Mizael e Azarias.
O pastor é fundador da igreja Projeto Vida Nova e deputado federal, filiado ao Partido Solidariedade.
Em seu site oficial, Teixeira escreveu sobre o assunto:
"Direitos Humanos deve ser para todos!
Rechaço, com total veemência, todas as recentes notícias publicadas pela imprensa que me acusam de homofobia e de estar promovendo um desmonte na Secretaria de Assistência Social e de Direitos Humanos do Rio de Janeiro. As manchetes são tendenciosas e os ataques, gratuitos. Em primeiro lugar, não sou antigay, ao contrário trabalhei a minha vida toda pela inclusão. É necessário respeitar a verdade dos fatos. Estão agindo de má fé e, pior, sendo preconceituosos com minha convicção religiosa. Reitero: minha crença, em nenhum momento, vai prejudicar as ações da pasta. Me parece que não interessa a verdade e o esforço de um trabalho sério e, sim, a perseguição a um pastor.
Desde de que assumi a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, tenho dito que vou construir pontes e não muros. Sempre estive aberto ao diálogo, para que todos os segmentos da sociedade tenham atendidas as suas demandas de forma satisfatória, na busca de solucionar problemas pontuais e garantir a manutenção dos projetos da pasta. Infelizmente, devido à crise, foi preciso o corte de despesas para equilibrar o orçamento do Estado.
A falta de pagamentos dos terceirizados está prestes a ser sanada. Até o final do mês de fevereiro, centenas de colaboradores com salários atrasados – e não só do projeto Rio sem Homofobia – começam a receber seus proventos.
Mais uma prova de que estamos trabalhando de forma séria e sem discriminação. Mesmo com as dificuldades na Secretaria os programas continuarão. Direitos Humanos devem ser para todos!"
E.A.G.
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