sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Após declarar acreditar em cura gay Pastor Ezequiel Teixeira está exonerado pelo governador Pezão da Secretaria de Assistencia Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro

Pastor Ezequiel Teixeira

O governador do Rio de Janeiro, em 17 de fevereiro último, Luiz Fernando Pezão (PMDB) - guarde o nome do governador para nunca mais votar nele em futuras eleições, mas não deixe de orar em favor na condição de alma - exonerou o Pastor Ezequiel Teixeira, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, onde atuava à frente da pasta há apenas dois meses por conta de convite, após declaração do mesmo afirmando acreditar em cura gay. 

Luiz Fernando Pezão (PMDB)

Teixeira era hostilizado pelo coordenador do Rio Sem Homofobia, Claudio Nascimento, e Pezão quis agradá-lo e agradar o "sindicato de gays", punindo-o por recusar-se a "comer a comida dos palácios", tal qual negaram-se Daniel, Hananias, Mizael e Azarias.


O pastor é fundador da igreja Projeto Vida Nova e deputado federal, filiado ao Partido Solidariedade.

Em seu site oficial, Teixeira escreveu sobre o assunto:

"Direitos Humanos deve ser para todos!

Rechaço, com total veemência, todas as recentes notícias publicadas pela imprensa que me acusam de homofobia e de estar promovendo um desmonte na Secretaria de Assistência Social e de Direitos Humanos do Rio de Janeiro. As manchetes são tendenciosas e os ataques, gratuitos. Em primeiro lugar, não sou antigay, ao contrário trabalhei a minha vida toda pela inclusão. É necessário respeitar a verdade dos fatos. Estão agindo de má fé e, pior, sendo preconceituosos com minha convicção religiosa. Reitero: minha crença, em nenhum momento, vai prejudicar as ações da pasta. Me parece que não interessa a verdade e o esforço de um trabalho sério e, sim, a perseguição a um pastor.

Desde de que assumi a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, tenho dito que vou construir pontes e não muros. Sempre estive aberto ao diálogo, para que todos os segmentos da sociedade tenham atendidas as suas demandas de forma satisfatória, na busca de solucionar problemas pontuais e garantir a manutenção dos projetos da pasta. Infelizmente, devido à crise, foi preciso o corte de despesas para equilibrar o orçamento do Estado.

A falta de pagamentos dos terceirizados está prestes a ser sanada. Até o final do mês de fevereiro, centenas de colaboradores com salários atrasados – e não só do projeto Rio sem Homofobia – começam a receber seus proventos.

Mais uma prova de que estamos trabalhando de forma séria e sem discriminação. Mesmo com as dificuldades na Secretaria os programas continuarão. Direitos Humanos devem ser para todos!"

E.A.G.

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