a Cúpula do Clima 2014, encontro que reuniu representantes de mais de 120 países em Nova York, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), Dilma Rousseff fez um discurso ontem (23) que gerou polêmica no Brasil e no exterior.
Talvez influenciada por seu passado como guerrilheira, a atual presidente do Brasil condenou os bombardeios das forças armadas norte-americanas contra o Estado Islâmico (EI). “Eu lamento profundamente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”, afirmou.
Defendeu ainda que essas ações sempre têm consequências graves. “E o caso do Iraque, está provado lá, na Líbia, a consequência da Líbia no Sael. Eu acredito na mesma coisa na Faixa de Gaza. Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados, e não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões”, sentenciou.
Ao falar sobre o assunto, também defendeu a expansão do Conselho de Segurança da ONU. O assunto é defendido pelo governo brasileiro desde os tempos de Lula. “Ele tem que ter mais representatividade para impedir essa paralisia do conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo”, insistiu Dilma.
Hoje (24), falou mais sobre o tema no discurso da abertura da 69ª Assembleia Geral da ONU. Ela mostrou não entender a diferença dos conflitos em andamento no mundo atualmente e equivaleu o que ocorre atualmente na Síria e no Iraque, com os embates na Ucrânia e na Faixa de Gaza. “O uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos. Isso está claro na persistência da questão palestina, no massacre sistemático do povo sírio, na prática de desestruturação nacional do Iraque, na grave insegurança a na Líbia, nos conflitos de Israel e nos embates na Ucrânia”, declarou.
Na Síria e no Iraque os extremistas muçulmanos atacam cristãos, invadindo suas casas, estupram as mulheres, crucificam e decapitam os que se negam a negar a Cristo e jurar fidelidade ao autoproclamado califado. Não existe a possibilidade de diálogo com os extremistas e sua luta não tem outra fundamentação que não seja a jihad (guerra santa) contra os não muçulmanos.
Quanto a Israel X Gaza, a presidente parece desconhecer que foi o Hamas, braço armado do governo palestino muçulmano, que iniciou os ataques contra os judeus sem explicar os motivos. Já o conflito entre Rússia e Ucrânia não tem raízes religiosas, mas sim políticas.
As declarações de Dilma esta semana parecem confirmar o que o deputado Marco Feliciano declarou em julho: “Este governo acostumou-se a flertar com terroristas, ditadores, golpistas, a negociar com governos ditatoriais, dar apoio a facínoras que investem mais em bombas atômicas do que em saúde, educação e infraestrutura para o povo”.
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