quarta-feira, 4 de março de 2015

Impeachment: pastor Silas Malafaia convoca evangélicos para manifestação contra Dilma


Impeachment: pastor Silas Malafaia convoca evangélicos para manifestação contra Dilma - Você concorda?
O pastor Silas Malafaia convocou seus seguidores nas redes sociais para se juntarem às manifestações populares do próximo dia 15 de março, quando espera-se que milhões de pessoas, em diversas cidades do país, saiam às ruas para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).


Malafaia é conhecido por sua oposição ferrenha e aberta à administração Dilma, e nas últimas eleições, apoiou candidatos de oposição nos dois turnos.


"Um governo que engana o povo nas eleições, [faz um] aumento absurdo da conta de luz e da carga tributária para empresas, só podemos dizer: FORA DILMA! Nunca na história desse país [houve] um governo cínico que não assume seus erros e tanta roubalheira. Dia 15 de março manifestação fora DILMA, apoio”, escreveu o pastor.


Para o pastor, um dos principais motivos para cobrar a presidente é a diferença entre o discurso apresentado durante a campanha eleitoral e as medidas adotadas durante o início de mandato.


"Apenas 2 meses de governo e todas as mentiras da campanha caíram por terra. VERGONHA! Afronta ao povo brasileiro!”, criticou Malafaia.


A omissão do governo brasileiro em relação ao terrorismo praticado pelo Estado Islâmico também foi abordada pelo líder evangélico: “Milhares e milhares de cristãos sendo massacrados esse governo de esquerdopatas não se manifesta. Se fosse um homossexual [sendo perseguido], já tinham falado”, disparou o pastor, utilizando a retórica da simpatia do Partido dos Trabalhadores pela militância homossexual.





Impopular
A presidente Dilma enfrenta uma das maiores desaprovações de um chefe de Estado em início de mandato. Pesquisas realizadas no começo deste ano mostram que ela não seria reeleita se as eleições acontecessem entre o final de 2014 e o início de 2015, época em que ela anunciou as medidas econômicas que limitaram benefícios dos trabalhadores, como o seguro-desemprego, e cortaram o aumento do valor do programa social Bolsa-Família.


Fonte: Texto de Thiago Chagas no Gospelmais


Meu comentário:


O Pr. Silas Malafaia tem prestado um trabalho excelente de comunicação da Palavra de Deus entre os evangélicos desta nação, ao mesmo tempo em que distoa quanto alguns aspectos dos pentecostalismo clássico e histórico que é a sua origem, ao flertar e se tornar um divulgador e incentivador de ideologias neopentecostais, mas isso é o meu pensamento em particular, e nem por isso desqualifico ou denigro seu trabalho como um todo.


Agora, tenho também que fazer justiça, parabenizando sua voz profética em apontar os erros cometidos pela nação e seus respectivos governos, utilizando-se para tanto da televisão, que é a ferramenta que dispõe, bem como sua grande influência. Creio que tem prestado um serviço relevante para a nação, como voz do povo de Deus, senão de direito, mas o sendo de fato.


No entanto, entendo que exagera na dose, quando tem uma postura como essa, de fomentar, incentivar e vir a público colocar o povo contra uma autoridade governamental recém eleita, e isso de forma democrática.


Essa fase já passou. O povo foi alertado de todas essas questões durante a campanha eleitoral, e mesmo assim arriscou para ver, agora o pagamento da fatura é inevitável. A chance de mudança só daqui a quatro anos.


Por outro lado, entendo que a orientação bíblica que nos leva a orar pelas autoridades constituídas, nesse caso fica relegada, substituída por um movimento que não é caraterístico do povo evangélico, pelo menos não é nossa cultura.


Meu comentário não deve ser lido como apoio político ao governo de plantão, mas como uma crítica ao "modus operandis" de um líder espiritual, que entendo estar agindo muito mais como um ativista político.


Se não tivermos cuidado, perderemos nossa condição profética, fazendo com que a mesma seja confundida com ativismo político.


Penso que a Igreja do Senhor, neste momento deve se mobilizar em intercessão pela nação. Estamos pagando o preço da nossa escolha, senão da totalidade, pela maioria, o que é democrático. Na próxima eleição, a palavra estará com o eleitor através do voto, e assim vamos em frente.


Sou mais adepto do pensamento do pr. Claudionor de Andrade, que em sua coluna no CPADNews, diz:


"Orar? Sim, orar é preciso; protestar nem sempre é preciso. Afinal, a oração de um único justo muito pode em seus efeitos."


Que Deus tenha misericórdia da Presidenta Dilma e do Brasil.


Pr. Carlos Roberto Silva - Cubatão - SP


Fonte:http://www.pointrhema.com.br/


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