quarta-feira, 18 de março de 2015

Jornalista visita Igreja Jesus Lindo e Cheiroso e descobre origem do nome curioso; Confira



O crescimento dos evangélicos no Brasil promove o surgimento, a cada dia, de novas denominações nas mais variadas linhas teológicas, mas principalmente pentecostais e neopentecostais.

O fenômeno sócio religioso desperta o interesse de jornalistas e do público em geral, que vão atrás de detalhes e curiosidades de igrejas que possuem alguma característica inusitada, como no caso da Igreja Evangélica Jesus Lindo e Cheiroso (IEJLC).

A jornalista Bia Bonduki, do site Inacreditável no portal Vírgula, visitou a igreja de nome diferente para descobrir o porquê os fiéis acreditam que Jesus seria cheiroso. “A ideia de descobrir a origem do nome no mínimo curioso surgiu durante uma reunião de pauta, e eu fui escalada para a investigação”, conta Bia.

Numa conversa por telefone com a fundadora da denominação, a jornalista descobriu que o nome surgiu de uma “revelação” que a missionária Alexandra teve: “Na linha, missionária Alexandra, líder da igreja, ligando direto de Imbituba, Santa Catarina, onde deve abrir uma filial da IEJLC. Minha primeira pergunta foi sobre a origem do nome tão curioso. ‘Um dia, eu estava com muita dor nas costas e comecei a orar. De repente, visualizei Jesus Cristo na minha frente, curando meu sofrimento com um bálsamo. Senti um perfume muito bom e tive vontade de repetir algumas vezes ‘Jesus, você é lindo e cheiroso’”.

Bia relata que na conversa, Alexandra relatou que sentiu “a necessidade de começar um ministério para levar o Evangelho às pessoas”, e “há quase oito anos, decidiu abrir uma igreja que levasse o nome de sua cura, aquele Jesus perfumado que apareceu em sonho”.


A dificuldade enfrentada pela missionária, no entanto, foi maior do que os demais fundadores de igrejas encontram: “Como uma pessoa em missão, os obstáculos a superar foram muitos. A princípio, nem o cartório onde Alexandra queria registrar a marca queria permitir um nome tão incomum. ‘Achavam que era uma brincadeira desrespeitosa’, conta. As outras igrejas evangélicas também demonstraram preconceito com o nome, e Alexandra diz ter virado motivo de chacota na internet. ‘Pregamos o mesmo Evangelho, mostramos o mesmo Jesus que a Bíblia e acreditamos na cura pelo Senhor. Não entendo por que tantas críticas’, a missionária desabafa”.

Porém, Bia Bonduki não escapou da tradição das igrejas evangélicas pentecostais, e foi apresentada aos fiéis que participavam do culto: “Já na hora de ir embora, fomos convidados a participar de uma oração. De frente para os fiéis, apresentada como a ‘jornalista Ana Beatriz’, tive que contar como fiquei sabendo da igreja em um microfone. Recebi de volta um coro dando boas-vindas a nós, novatos. Então começou a oração: entre exclamações de ‘aleluia’ e ‘glória a Deus’ dos fiéis, de mãos erguidas, fomos ungidos e abençoados por André e outra pastora. Segundo ela, ‘meu sofrimento estava prestes a acabar’ e ‘alguém especial’ apareceria em minha vida. Saímos de lá com o perfume cheiroso de Jesus em nossas roupas, mãos e cabelo, prontos para enfrentar mais uma semana”, resumiu.

Fonte: Gospel +

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